Esta videoaula tratou do carnaval, seu significado, suas origens e a diversidade de como o carnaval é realizado.
O carnaval também conhecido como alegria coletiva, folia organizada e desordeira, tem origens no Egito antigo e Roma Antiga nas comemorações de colheitas.
Com o surgimento da era cristã esse evento passou a ser chamado de procissão pagã e a Igreja criou a quaresma (privação de prazeres) em combate à festa de inversão e exageros. Então, o carnaval passou a ser realizado anteriormente a data da quaresma e foi assim que começou no Brasil.
No Brasil, o carnaval foi influenciado pela realidade desigual e brutal que a população vivenciou e no início foi fortemente marcada pelos escravos que utilizam instrumentos de percussão e se organizavam em rodas para rezar, comer e elevar as boas energias devido a dura realidade.
O carnaval se reinventa, nas décadas de 30 e 40 sua principal característica era o samba, na década de 70 as escolas de samba e hoje, apesar do sentido do carnaval estar desvirtuado por ser um acontecimento de mercado, há vários estilos de carnaval: carnaval de rua, de salão, trios elétricos, etc.
“O rio Nilo está em festa. Barcas enfeitadas homenageiam Amon, o deus dos mistérios e padroeiro dos navegantes. A população de Tebas, no sul do Egito, aguarda ansiosa o faraó e os sacerdotes que carregam nos ombros a imagem da divindade. Todos participam da Bela Festa do Vale, uma das mais importantes festividades do Egito Antigo, realizada no Médio Império (1975-1640 a.C), no início do ano no calendário egípcio – ou meados de julho na contagem ocidental”. (...).
“Antes da procissão, a estátua do deus passa por um ritual secreto. O faraó e os sacerdotes visitam o templo de Amon. Eles cantam, tocam instrumentos e queimam incenso para afastar qualquer energia negativa do ambiente... A imagem é perfumada, vestida e maquiada e, depois, recebe oferendas no templo de Karnak, o maior do mundo antigo”.
“Do templo, o deus sai dentro de um andor e é transportado num barco. Durante a travessia as pessoas, em procissão, entoam cânticos e hinos sagrados. (...)” [1].
“Todos os anos, em meio a cantos, danças e celebrações, o faraó e os sacerdotes de Amon lideravam uma procissão que conduzia uma estátua dourada do deus celeste agonizante desde o santuário interno de Karnak até uma barcaça no Nilo. Esta era então rebocada pela barca real até o templo de Luxor. Enquanto os altos dignitários remavam cerimoniosamente a barcaça rio acima, soldados e camponeses nas margens a puxavam de fato com a ajuda de cabos”.[2].
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